Com a recente mudança do
ensino médio no Brasil, abriu-se uma discussão sobre o assunto e não faltou
quem fizesse suas críticas, críticas essas quase sempre contrária à mudança. Diante
de tudo isso, podemos elencar alguns fatores que os "críticos" de
plantão simplesmente fazem questão de não ver, fechando os olhos para uma
realidade de dificuldades e decadência no ensino médio brasileiro.
Dentre tais fatores, podemos
destacar a falta de estrutura das escolas brasileiras, onde é possível
encontrar escolas a céu aberto, embaixo de árvores e sem a mínima condição de
ofertar uma educação de qualidade aos estudantes que passam a fazer parte da
grande desigualdade educacional.
Uma forma de amenizar esse
problema seria a implantação de Políticas de Estado voltadas para a educação,
padronizando o ensino e valorizando tanto alunos como professores.
Outro ponto muito
importante neste contexto é o investimento na educação, pois não basta aprovar
uma determinada cifra sem executar todo esse montante. Tal investimento
atenderia à alimentação (merenda), melhoramento e ampliação do transporte
escolar, atendendo as escolas de localização geográfica mais afastada dos
grandes centros e demais localidades de difícil acesso.
A família também é parte
primordial na construção e mudança de um ensino qualitativo que oferta além de
conhecimento, cidadania, crítica, em que o aluno conheça seus direitos e cumpra
seus deveres.
Concluímos, portanto que o
professor desempenha um papel fundamental na formação da criticidade dos seus
alunos. Sendo assim, a interdisciplinaridade se faz necessária para esse
crescimento intelectual, preparando não só para o ENEM como também para o
ingresso no ensino superior e na vida profissional. Sem tais mudanças o ensino
médio continuará sem ofertar melhorias significativas.
Texto: Nilson Pereira, Albertina Sueli, Rita Sidelânia.
Professora
Orientadora: Joana D’ Arc