A possibilidade de haver
candidaturas independentes no país está em pauta. A questão, que vem sendo
defendida pela REDE desde a fundação do partido, vem ganhando cada vez mais
espaço na opinião pública. Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso,
do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento uma
ação que discute a possibilidade de pessoas sem filiação a partidos
políticos concorrerem em eleições.
Na REDE, a questão vem
sendo encaminhada em duas frentes: uma resolução interna do partido já definiu
30%
das suas candidaturas nas próximas eleições serão reservas a
representantes da sociedade civil sem vínculo partidário, mas que tenham pautas
em comum com a REDE. Em paralelo, o partido busca aprovar no Congresso a PEC
350, abre espaço para a apresentação de candidaturas a cargo eletivo
sem a obrigatoriedade de filiação partidária, desde que haja o apoiamento
mínimo de eleitores.
De acordo com dados do
ACE Electoral Knowledge Network, apenas 9% dos países não admitem a
candidatura independente para cargos do Legislativo e do Executivo. Neste grupo
está o Brasil, na contramão de países democráticos que autorizam seus cidadãos
a se lançarem na disputa para cargos estaduais, federais ou mesmo para a
Presidência da República, mesmo sem filiação partidária, o que revela uma maior
abertura do sistema à participação da sociedade.
Informações:
https://redesustentabilidade.org.br/






