O Elo Nacional a REDE
aprovou na última reunião a resolução 9/2017, que dispõe sobre as diretrizes
eleitorais para 2018. Entre os principais pontos aprovados estão a destinação
de 30% do total de candidaturas para as candidaturas cidadãs, o fortalecimento
das candidaturas femininas, a política para as alianças e a definição do
programa de governo para as candidaturas majoritárias, que funcionará como um
fio condutor para que se teça a proposta de um caminho alternativo que ajude o
Brasil a superar a crise que o acomete nos últimos anos.
“É importante ressaltar
que na última reunião do Elo, nossa direção decidiu que estamos trabalhando para
organizar uma candidatura nacional, a partir de um programa que será debatido
pela Fundação Brasil Sustentável, mas que busque trazer caminhos para esse
país, que está passando por momentos muitos graves. E que a gente possa
encontrar caminhos inovadores que recoloquem o Brasil no caminho do
desenvolvimento, fundamentado no caminho da sustentabilidade”, diz Zé Gustavo,
porta-voz nacional da REDE.
A Resolução 9/2017 também
convoca militantes e filiados ao bom combate do cinismo gerado pelas diversas
revelações de corrupção desencadeados pela Operação Lava Jato. “Mas o cinismo
não pode ser respondido com ceticismo e o silêncio não pode ser confundido com
falta de indignação. Ao encapsulamento que a operação Lava Jato está sendo
submetida pela política institucional será respondida pela sociedade com a
operação Lava Voto”, diz o texto da resolução.
Candidaturas cidadãs e
participação da mulher
A aprovação da Resolução
9/2017 também é um passo importante para o avanço, dentro da REDE, da
participação da sociedade ao abrir espaço para as chamadas candidaturas
cidadãs: as instâncias da Rede Sustentabilidade deverão desenvolver todos os
esforços para que 30% das candidaturas sejam de fora dos quadros partidários,
abrindo espaço para representantes de movimentos da sociedade civil. “Queremos
que a sociedade civil reconheça a REDE como um espaço democrático em que não é
necessária a atuação orgânica para apresentar plataformas e causas que sejam
coerentes com nossos princípios e valores”, explica o texto da resolução.
A participação feminina
nas próximas eleições também irá receber atenção especial das instâncias da
REDE. A proposta é ter, no mínimo, 30% de candidaturas femininas. “Precisamos
fortalecer as candidaturas femininas. Não iremos aceitar as chamadas
candidaturas fictícias, que são registradas só para cumprir requisito legal”,
explica o texto aprovado pelo Elo Nacional.
Informações:
https://redesustentabilidade.org.br/