''O bem do povo''

15 de setembro de 2017

REDE abre as portas para candidatos da sociedade civil e ampliará participação feminina em 2018





O Elo Nacional a REDE aprovou na última reunião a resolução 9/2017, que dispõe sobre as diretrizes eleitorais para 2018. Entre os principais pontos aprovados estão a destinação de 30% do total de candidaturas para as candidaturas cidadãs, o fortalecimento das candidaturas femininas, a política para as alianças e a definição do programa de governo para as candidaturas majoritárias, que funcionará como um fio condutor para que se teça a proposta de um caminho alternativo que ajude o Brasil a superar a crise que o acomete nos últimos anos.

“É importante ressaltar que na última reunião do Elo, nossa direção decidiu que estamos trabalhando para organizar uma candidatura nacional, a partir de um programa que será debatido pela Fundação Brasil Sustentável, mas que busque trazer caminhos para esse país, que está passando por momentos muitos graves. E que a gente possa encontrar caminhos inovadores que recoloquem o Brasil no caminho do desenvolvimento, fundamentado no caminho da sustentabilidade”, diz Zé Gustavo, porta-voz nacional da REDE.

A Resolução 9/2017 também convoca militantes e filiados ao bom combate do cinismo gerado pelas diversas revelações de corrupção desencadeados pela Operação Lava Jato. “Mas o cinismo não pode ser respondido com ceticismo e o silêncio não pode ser confundido com falta de indignação. Ao encapsulamento que a operação Lava Jato está sendo submetida pela política institucional será respondida pela sociedade com a operação Lava Voto”, diz o texto da resolução.


Candidaturas cidadãs e participação da mulher


A aprovação da Resolução 9/2017 também é um passo importante para o avanço, dentro da REDE, da participação da sociedade ao abrir espaço para as chamadas candidaturas cidadãs: as instâncias da Rede Sustentabilidade deverão desenvolver todos os esforços para que 30% das candidaturas sejam de fora dos quadros partidários, abrindo espaço para representantes de movimentos da sociedade civil. “Queremos que a sociedade civil reconheça a REDE como um espaço democrático em que não é necessária a atuação orgânica para apresentar plataformas e causas que sejam coerentes com nossos princípios e valores”, explica o texto da resolução.

A participação feminina nas próximas eleições também irá receber atenção especial das instâncias da REDE. A proposta é ter, no mínimo, 30% de candidaturas femininas. “Precisamos fortalecer as candidaturas femininas. Não iremos aceitar as chamadas candidaturas fictícias, que são registradas só para cumprir requisito legal”, explica o texto aprovado pelo Elo Nacional.






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