''O bem do povo''

6 de setembro de 2017

Cursos da UEPB avaliados pelo MEC obtêm nota 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes



Na busca pela excelência em seus cursos de graduação, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) voltou a figurar entre as instituições que apresentaram bom desempenho em mais um indicador de qualidade do Ministério da Educação (MEC). Cinco cursos superiores da Instituição receberam conceito 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2016, em uma escala que possui 5 como nota máxima.

Os Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2016 foram divulgados na última sexta-feira (1º) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No caso da UEPB, obtiveram a nota 4 na avaliação do MEC os cursos de Odontologia do Câmpus de Campina Grande e do Câmpus de Araruna, Fisioterapia, Enfermagem e Serviço Social. O curso de Farmácia também foi avaliado no Enade 2016 e obteve nota 3.

Esse resultado positivo indica que os cursos da UEPB submetidos ao Enade 2016 atingiram nível de qualidade satisfatória para o Ministério, o que atesta o esforço da Universidade na busca pela excelência. Ao todo, o Inpe avaliou 4.300 cursos de 997 universidades, facuIdades e centros de educação.

O Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos, habilidades e competências adquiridas em sua formação. Ou seja, o quanto os estudantes dominam os conteúdos específicos dos seus cursos e da formação geral. A participação na prova é obrigatória. Sem ela, o universitário não consegue obter o diploma.

A partir de novembro, o governo federal deve divulgar outros dois índices que tomam a prova do Enade como base, que são o Conceito Preliminar do Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos (IGC).  A UEPB vem se destacado a cada ano nos indicadores que avaliam as qualidades dos cursos superiores do país.

O pró-reitor de Graduação da UEPB, professor Eli Brandão, considerou o resultado dos indicadores resultantes do Enade como fruto do esforço da Administração Central em investir nos cursos superiores da instituição, mesmo em meio às adversidades que o país atravessa. “Sem dúvida, não obstante as dificuldades vivenciadas pela UEPB nos últimos anos, importantes avanços foram alcançados no âmbito da graduação, os quais impactaram e prosseguirão impactando a qualidade dos cursos, visto que os investimentos feitos no processo educativo só com o tempo conseguem produzir os melhores frutos”, avaliou.

Ele também destacou algumas das melhorias que estão sendo feitas na estrutura do ensino da Universidade, como a recente aprovação do Novo Regimento dos Cursos de Graduação, a criação de um novo Sistema de Registro Acadêmico e a atualização de todos os PPCs, que significou não apenas a adequação destes aos parâmetros legais, mas também a introdução de novas metodologias e conteúdos com o objetivo de potencializar a qualidade dos cursos.

“Certamente temos a expectativa de que podemos melhor muito a qualidade dos cursos nos próximos anos. Temos projetado para esta nova etapa a realização de ajustes no Regimento, nos PPCs, no Sistema de Registro Acadêmico, mas também a ativação dos fóruns dos cursos de graduação, em particular das licenciaturas, encontros de reflexão e oficinas pedagógicas, tendo em vista a dinamização das metodologias de ensino-aprendizagem e dos estágios e programas de apoio acadêmico”, comentou Eli.

Embora não deixe de reconhecer a importância dos indicadores do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, Eli Brandão observou que é preciso salientar que eles não retratam de forma absoluta as condições concretas dos processos formativos e das estruturas de uma Instituição de Educação Superior. Para ele, o Conceito Enade, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) expressam valores relativos, pois resultam de uma avaliação do estudante com relação ao curso e à instituição, a qual configura uma avaliação mais quantitativa.

“Para além desta, vamos intensificar a autoavaliação dos cursos, buscando realizar uma abordagem mais qualitativa. A relatividade do conceito muitas vezes se evidencia no fato de que a diferença de um ano para outro, entre uma nota maior ou menor na avaliação, reflete apenas que mais ou menos instituições tiveram notas superiores ou inferiores a uma outra determinada. De modo geral, o conceito Enade é um importante dado que deve ser usado juntamente com outros, resultantes da autoavaliação dos cursos, como parâmetro para a realização de eventuais correções de rumo e para potencializar os aspectos positivos”, concluiu o pró-reitor.

Texto: Severino Lopes
Informações: http://www.uepb.edu.br




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