Professores
da UEPB decidem entrar em greve a partir desta sexta-feira
Paralisação
afeta todos os sete campi da instituição.
Principal reivindicação é em reajuste salarial de 8%.
Principal reivindicação é em reajuste salarial de 8%.
Os
professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
decidiram entrar em greve por tempo indeterminado durante uma assembleia
realizada nesta sexta-feira (19). A paralisação começa ainda nesta sexta e já
afeta as aulas da noite.
De
acordo com a assessoria da Associação de Docentes da Universidade Estadual da
Paraíba (AduePB), 37 professores se manifestaram a favor da greve e 15 contra.
Outros sete preferiram não votar. A AduePB informou que vai notificar a
Reitoria ainda nesta tarde.
A
greve deve afetar mais de 24 mil alunos de todos os campi da instituição - Campina Grande, Lagoa Seca, Catolé do Rocha, Araruna, Guarabira, João Pessoa e Monteiro.
Ao todo, cerca de 1,3 mil
professores devem paralisar os trabalhos.
A principal reivindicação da
categoria é de reajuste salarial de 8%. Segundo a AduePB, os docentes não
tiveram nenhum reajuste este ano. Eles ainda reclamam da precarização do
trabalho e sucateamento da universidade.
O reitor da UEPB, Rangel Junior, disse que soube da greve por meio de terceiros e que recebeu a notícia com “estranheza”. “Não é comum se decretar uma paralisação na semana de encerramento do período letivo. Eu sabia que havia um indicativo de greve, mas pelo diálogo que tive com a diretoria do sindicato, eu achava que ia ter uma tentativa de negociação. Não acho que isso vá ajudar”, disse. Ele ainda explicou que precisa ser notificado e se inteirar do teor da decisão para se posicionar formalmente.
O reitor da UEPB, Rangel Junior, disse que soube da greve por meio de terceiros e que recebeu a notícia com “estranheza”. “Não é comum se decretar uma paralisação na semana de encerramento do período letivo. Eu sabia que havia um indicativo de greve, mas pelo diálogo que tive com a diretoria do sindicato, eu achava que ia ter uma tentativa de negociação. Não acho que isso vá ajudar”, disse. Ele ainda explicou que precisa ser notificado e se inteirar do teor da decisão para se posicionar formalmente.
Fote:
g1.globo.com/pb