A Compesa está realizando
uma ação de fiscalização na adutora que transporta água para a cidade de
Manari, no Sertão do Estado. Em uma semana de operação, foram encontradas 20
irregularidades em quatro dos 15 quilômetros de extensão da adutora, entre desvios
de água e hidrômetros adulterados. A Compesa calcula uma perda de volume
produzido de 17 litros, por segundo, vazão que deveria ser destinada para
abastecer os sete mil moradores da cidade. Essa água desviada da adutora
acarreta um prejuízo de R$ 100 mil, por mês, segundo cálculos preliminares dos
técnicos da companhia. Com essas ligações retiradas, foi possível recuperar
cerca de 20% da vazão de água para a cidade.
Segundo o gerente de
Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes, a ação de fiscalização foi
motivada pela queda de vazão do sistema e reclamações de falta de água por
parte dos clientes. “Começamos a percorrer a adutora na tentativa de
identificar as causas da diminuição do volume de água que estava chegando a
Manari. Logo, descobrimos que a causa não era um estouramento de grande porte,
fato que poderia justificar a diminuição da oferta de água”, afirmou o gerente.
A cidade é abastecida pelo
Sistema Manari, a partir de um conjunto de poços que ficam localizados no Sítio
Queimada Grande, na zona rural do município. Atualmente, Manari é atendida por
meio de um calendário que prevê três dias com água e oito dias sem, no entanto,
os furtos de água estão impedindo a Compesa de cumprir o cronograma
estabelecido. Durante a fiscalização, não foram encontrados os responsáveis
pelas ligações irregulares.
“As ações vão continuar no
início da próxima semana, pois ainda faltam onze quilômetros de adutora a serem
fiscalizados. O compromisso da Compesa é erradicar com todos os desvios
existentes, em todas as regiões, para que a população não sofra com falta de
água. Por isso, não vamos medir esforços para acabar com essas irregularidades
e punir os responsáveis por esses atos”, afirma Denis Mendes, gerente da
Unidade de Negócio da Compesa.