Dando sequência ao
calendário de atividades do mês da mulher, a Prefeitura de Taquaritinga do
Norte através da Secretaria Municipal de Ação Social, Desenvolvimento e
Trabalho realizou na noite dessa quarta-feira (15) a segunda fase da Campanha ”Violência
contra a mulher: empoderar é libertar”.
Uma empreitada encabeçada
pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social Helena Tavares
Maia, o encontro com zumba, massagens, lanche e palestra sobre a necessidade de
combater a violência contra a mulher e abordagem do protagonismo feminino
aconteceu no Altar da Pátria, centro da cidade. ”Esse momento só está
sendo possível graças a confiança e abertura que nosso prefeito Lero tem dado
para que o projeto aconteça. Obrigado prefeito e toda equipe da prefeitura que
tem nos dado apoio” disse a secretária Cinthia Dêlise no local.
Para Adriana Bezerra,
coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social Beatriz Curvelo
(localizado na sede do município), “o evento vem, sobretudo engajar a
mulher nesse sistema de convivência e participação comunitária, intensificando
o poder da Ação Social no meio da comunidade como um todo. Um evento como esse
transmite energia e o papel da mulher moderna nesse contexto. Onde a dança é
uma forma de expressão através da arte facilitando o desenvolvimento e a
interação com a Campanha de Combate e Enfretamento a Violência Contra a Mulher”.
A temática da campanha
busca conscientizar o público sobre a importância do assunto, bem como difundir
a Lei Maria da Penha. “É preciso fazer valer essa lei e desenvolver
mecanismos cada vez mais eficazes para punir o agressor e proteger as vítimas” acrescentou
Adriana, que agradeceu ainda todo o empenho de sua equipe na programação.
A secretária Cinthia
alertou quanto aos alarmantes índices da violência praticada contra a mulher no
Brasil. “Mesmo nesse momento de festa e celebração eu preciso chamar a
atenção para alguns dados. Uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de
violência em 2016. 503 mulheres brasileiras foram vítimas a cada hora no Brasil
ano passado e 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal. O que corresponde a
um total de 12 milhões de mulheres” falou.
NÚMEROS
ASSOMBROSOS
Os dados apresentados pela
secretária fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e
encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança. Pesquisa essa que ainda apontou
que em 2016 10% das mulheres sofreram ameaça de violência física, 8%
sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo. E ainda:
3% ou 1,4 milhões de mulheres sofreram espancamento ou tentativa de
estrangulamento e 1% levou pelo menos um tiro. Toda e qualquer forma de
violência contra a mulher deve ser denunciada através do telefone 180.
Assessoria