Pillar Pedreira/Agência Senado
Eunício
Oliveira promete gestão voltada para anseios da sociedade e interesses da nação
Em seu primeiro
pronunciamento ocupando a cadeira de presidente do Senado Federal, o senador
Eunício Oliveira (PMDB-CE) prometeu que sua gestão será marcada pelo diálogo e
entendimento, na busca por mais sintonia entre o Legislativo e a sociedade, com
os anseios da população e os interesses da nação sempre em primeiro plano.
Eunício afirmou que
dedicará toda sua experiência de vida, profissional e política, na presidência
do Senado e do Congresso Nacional. Ele disse que vai trabalhar com toda sua
capacidade gerencial e política em prol da sociedade e do país.
O agora presidente do
Senado ressaltou que sempre busca a conciliação, o entendimento e o consenso
possível e que espera unir o Senado ao redor de objetivos comuns. Disse também
que terá como prioridade o respeito às minorias parlamentares.
— Nós vivemos pelo
entendimento, pelo consenso. Aqui, no Congresso Nacional, o coração da
democracia — acrescentou.
Para Eunício, alguns de
seus desafios serão colaborar para unir o país na busca da retomada do
desenvolvimento e auxiliar no resgate da confiança da população no governo e no
Poder Legislativo.
Compromisso
com a democracia
Antes de assumir o cargo,
Eunício já havia discursado para pedir os votos dos demais senadores. Ele
ressaltou que o Brasil vive um dos períodos mais difíceis da história da
República e disse que a ocasião é de reafirmar o compromisso com a democracia,
em busca de soluções que beneficiem a população.
— É hora de unir, de
resgatar a confiança neste Parlamento e no Estado e de reaproximar o governo e
o Congresso da sociedade. O Senado Federal tem a obrigação de trabalhar, em
colaboração com os demais Poderes e instituições da República, para implementar
ações que recoloquem o Brasil nos trilhos do crescimento, dos investimentos que
geram emprego e mais paz e justiça social — disse.
Em seu pronunciamento
ainda como candidato, Eunício também abordou temas que, segundo ele, o
Congresso terá de enfrentar este ano, como a reforma da Previdência, o pacto
federativo, a crise no sistema penitenciário e o desemprego, entre outros.
Eunício prometeu empenho na reconstrução do pacto federativo, principalmente em
relação à crise fiscal.
— A queda da arrecadação
de impostos e a urgência de se reorganizar a cobrança e a repartição de
tributos entre os demais entes da Federação preocupa o governo central, claro,
mas preocupa todos os estados e muitos prefeitos, sobretudo os das capitais e
das grandes cidades — frisou.
Quanto à reforma da
Previdência, o novo presidente do Senado disse que se trata de “uma urgência
que o processo histórico impõe” para salvar o sistema previdenciário
brasileiro.
Eunício também classificou
como tragédias que atingem atualmente o país a crise no sistema penitenciário e
o alto índice de desemprego. Para o novo presidente do Senado, leis precisarão
ser revogadas ou aperfeiçoadas para que o país continue firme em sua política
econômica de retomada do crescimento, para que a burocracia seja reduzida e
processos sejam modernizados.
— O Senado é o grande
guardião da estabilidade do estado e, como integrantes desta Casa, precisamos
trabalhar para reestruturar e restaurar a confiança em nosso sistema econômico —
declarou.
Eunício também afirmou que
o Regimento Interno do Senado Federal está precisando ser revisto, prometeu
democratização na distribuição de relatorias de propostas entre os senadores e
disse que não vai deixar que o Senado “perca a corrente contemporânea da luta
contra a corrupção”.
— Ser ágil, ser
contemporâneo e, sobretudo, ser transparente nas ações legislativas: esse é um
desafio que a sociedade brasileira toda nos cobra e nos impõe. O melhor meio de
fazer isso é atuando em consonância com os anseios da sociedade brasileira,
simplificando a vida dos cidadãos, tornando mais célere o processo legislativo
e mantendo sintonia entre a vontade dos representados e a ação dos
representantes — acrescentou.
Eunício ressaltou a
importância do pleno funcionamento, independente e autônomo, de cada um dos
Poderes da República. Mas observou que será sua obrigação ser “firme e duro” se
um dos Poderes “se levantar contra outro Poder”.
— O equilíbrio harmônico
dos Três Poderes, fazendo funcionar, em suas amplitudes, as engrenagens do
sistema de freios e contrapesos pelo qual a democracia se autorregula nos
estados contemporâneos, será perseguido por mim, em todos os dias do meu
mandato — prometeu Eunício antes de confirmada a sua eleição.
Informações:
Agência Senado