A porta-voz nacional da
REDE, Marina Silva, comentou ontem em sua página do Facebook o afastamento do
senador Aécio Neves, por decisão do STF. Para Marina, o foro privilegiado não
pode ser usado como uma forma de evitar que a lei seja aplicada. “O foro
privilegiado não pode ser usado como escudo para evitar o alcance da lei.
A decisão do STF de
afastamento do senador Aécio Neves vai ao encontro do posicionamento da REDE
que pediu cassação de seu mandato no Conselho de Ética do Senado. O trabalho da
justiça precisa garantir que a lei seja aplicada igualmente para todos.
Marina ressaltou também
que, com o avanço da Operação Lava Jato, tem ficado claro que muitos políticos
do país ainda entendem que pode haver diferenças na maneira como a lei é
aplicada para um e para outro. “Nem todos aceitam esse imperativo de igualdade
quanto à aplicação da lei. As reações à carta de desfiliação do ex-ministro
Antônio Palocci dirigida ao PT, bem como a reação do presidente Michel Temer
quanto à segunda denúncia que pesa sobre ele e seus aliados no Congresso, são
reveladoras nesse sentido. Qualquer sinal de colaboração com a legalidade é
desqualificado como um ato de fraqueza e traição. Há uma tentativa permanente
de confrontar, intimidar e burlar a Justiça”, afirmou a porta-voz da REDE.
“Quando a sede pelo poder
se alia à falta de compromisso com a verdade, fortalecer as instituições pouco
importa. Com certeza não será esse caminho que poderá nos tirar desse ambiente
delicado de agravamento dos valores republicanos e de fragilização de nossa
democracia”, completou.
Informações:
https://redesustentabilidade.org.br/






