PANORAMA
POLÍTICO
Apenas
adversários

Durante o domingo de
carnaval as duas alas partidárias de nossa cidade estiveram cumprindo uma
extensa agenda de visitas aos retiros espirituais das igrejas evangélicas e
católicas. Pois bem, durantes as visitas, os dois grupos se encontraram algumas
vezes, encontros sempre amistosos, com muita brincadeira dos dois lados, porem
tudo dentro do respeito e cordialidade. Ou seja, adversários políticos sim,
inimigos pessoais não. Como seria bom que todo eleitor entendesse essa
diferença.
Carlinhos
da Pipoca, ou seria Pipoca da COHAB
Entres os vários
encontros, podemos dizer que o encontro no retiro da II Igreja Vale da Benção,
foi o que mais nos chamou atenção já que os dois grupos, almoçaram juntos,
praticamente na mesma mesa, e a maior desse encontro foi quando o vereador
Carlinhos da Cohab foi confundido com o vereador Pipoca. Nesta hora, houve
risos daqueles que estavam por perto, e em tom de brincadeiras, me perguntaram,
“seria Carlinhos da Pipoca, ou Pipoca da Cohab?” .
Ser
Popular X ser conhecido

Bem, o episódio em que um
vereador foi confundido com outro, nos fez pensar sobre dois aspectos que
considero importantíssimos para um político, principalmente em ano de eleição.
Primeiro o quanto um político é popular, e segundo o quanto sua popularidade o
torna conhecido. É bem verdade, que um bom marketing durante a campanha poder
ajudar a tornar um candidato conhecido da população, porém, uma popularidade
instantânea nem sempre representa um conhecimento solido perante essa mesma
população. Desta forma, enganasse quem pensa que ser popular representa ser
conhecido.
“vai
começar tudo de novo”

A frase que se tornou
imortal na voz do grande radialista Hildo Teixeira, pode ser muito bem usada
novamente, já que na próxima terça-feira (16) teremos o retorno das reuniões
ordinária da Câmara de Vereadores de Santa Cruz, muitos já estavam com saudades
das sessões, e por se tratar de ano eleitoral, creio que as previsões de altas
temperaturas nos debates naquela Casa de Lei deve se confirmar. Outra coisa que
deverá aumentar é o número de pessoas no plenário da casa, e para aqueles que
adoram jogar pra torcida, poderíamos dizer que a hora é essa, “vai começar tudo
de novo”.
Até
quando?
Frequentemente o grupo de
oposição em Santa Cruz do Capibaribe, toca na tecla da “união”, pois bem, fica
a pergunta, será mesmo que ela existe? Alguns sinais nos leva a crer que não,
caso ela existisse de verdade não seria necessário falar tanto dela, os atos
falariam por si só. Talvez ela até aconteça em projetos individuais, pois no
projeto coletivo estão buscando um ajuntamento, portanto existe uma grande
diferença entre o ajunta e o que uni. Pois É o carnaval já passou, mas tem
aqueles que preferem viver a fantasia das mascaras.
Por:
Nilson Pereira